Conhecendo a Europa

01.07.2013

FLORENÇA PARTE II

A Ponte Vecchio (Ponte Velha) é uma Ponte em arco medieval sobre o Rio Arno, em Florença, na Itália, famosa por ter uma quantidade de lojas (principalmente ourivesarias e joalherias) ao longo de todo o tabuleiro.





Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projeto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro. Desde sempre alberga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada bancorotto.





Durante a Segunda Guerra Mundial, a ponte não foi danificada pelos alemães. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler.

Ao longo da ponte, há vários cadeados, especialmente no gradeamento em torno da estátua de Benvenuto Cellini. O fato é ligado à antiga ideia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao rio, os amantes tornavam-se eternamente ligados. Graças a essa tradição e ao turismo desenfreado, milhares de cadeados tinham de ser removidos com frequência, estragando a estrutura da ponte. Devido a isso, o município estipulou uma multa de 50 euros para quem for apanhado, em flagrante, a colocar cadeados na ponte.

A Basílica de Santa Maria Novella é situada no noroeste da parte antiga da cidade, na piazza de mesmo nome, quase junto à principal estação ferroviária florentina.

No século IX, ali havia o pequeno oratório de Santa Maria delle Vigne; em 1049 foi construída a pequena Santa Maria Novella, concedida em 1221 aos dominicanos. A ampliação principia em1279, seguindo o projeto de Fra Sisto da Firenze e Fra Ristoro da Campi. Completada em meados do século XIII, a nova igreja só foi consagrada, pelo papa Eugênio IV, em 1420.


A fachada, completada por Leon Battista Alberti em 1470.

Giorgio Vasari foi o arquiteto da reforma, levada a cabo entre 1565 e 1571, que removeu o recinto do coro e reconstruiu os altares laterais. Já entre 1858 e 1860, reformou-se novamente a basílica, sob ordens de Enrico Romoli.

Não entrei nela, mas o seu interior, é em forma de cruz latina, é subdividido em três naves, a central com cem metros de comprimento. Artistas que aí trabalharam incluem Filippo Brunelleschi, Domenico Ghirlandaio e Masaccio, além do próprio Vasari.

Basílica de Santa Cruz:

A Basílica de Santa Cruz (em italiano Basilica di Santa Croce) é a principal igreja franciscana em Florença, na Itália, e uma das principais basílicas da Igreja Católica no mundo. Está situada na Piazza di Santa Croce, a lesta da basílica de Santa Maria del Fiore. É o lugar onde estão enterrados alguns dos mais ilustres italianos, tais como Michelângelo, Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini, e assim é apelidada de Panteão das Glórias Italianas. (as igrejas têm tumbas de pessoas que eram significativas na época, costume que pude ver em várias delas e nessa aqui parece mais um cemitério)


(todos esses quadrados no chão está enterrado alguém, porém os mais importantes estarão na parede com uma homenagem maior)








(todas ilustradas diferentes)

Tumba de Galileu: 





(ao centro em sua homenagem ilustrada a orbita dos Planetas segundo sua teoria)

Tumba de Michelangelo:


Tumba de Dante Alighieri:


Nicolau Maquiavel



(Santo Augustino)


(dizem que essa escultura foi criada antes da estátua da liberdade em Nova York, logo pensam que pode ter sido inspirada por essa)

Outras Tumbas:








Outras partes da igreja:









A roupa de São Francisco de Assis


A diferença da França é que a Itália não é tão rica, também não investiram tanto em sua conservação, logo suas obras estão mais na forma original, porém muitas um pouco deterioradas, como nesta foto, o que não as deixa feias, mas diferentes.


Nesta também podemos perceber a deteriorização, por isso em muitos lugares não se permitem tirar fotos, para não estragar ainda mais.

Vanessa Massaneiro