Contando Histórias

18.06.2018

Professor André Mine, em entrevista comemorativa aos 50 anos da Escola Estadual Graciliano Ramos

Em comemoração aos 50 anos da fundação da Escola Estadual Graciliano Ramos – Ensino Fundamental Séries Finais de Santa Helena, que ocorrerá no mês de março de 2019, estamos realizando entrevistas com personagens que trabalharam nesta escola: ex-diretores, professores/funcionários aposentados, como forma de homenageá-los pelos serviços prestados à mencionada instituição de ensino. A seguir os depoimentos do Professor André Mine (Educação Física) ao Prof. João Rosa Correia (História).

A entrevista ocorreu na quinta-feira, 08 de março de 2018, na residência do professor entrevistado à Rua Paraguai 2071, centro de Santa Helena, Paraná.

A efetiva colonização de Santa Helena iniciou-se no final da década de 1950, por intermédio da Companhia Agrícola Madalozzo de Erechin, RS. A composição étnica dos migrantes que aqui fixaram residência, era em sua maioria de gaúchos e catarinenses, descendentes de europeus. Mas, há de destacar que outras etnias deslocaram de outras regiões do Paraná para viver em Santa Helena. Foi o caso do Professor André Mine, descendente de japoneses do norte paranaense. A fixação do Professor André Mine no município de Santa Helena tem contribuído não somente no aspecto cultural, mas também na diversificação humana da sociedade santa-helenense.

Sendo assim, vejamos a narrativa histórica deste professor.

Família

André Mine nasceu no dia 21 de outubro de 1943 no município de São Jerônimo da Serra, norte do Paraná. Seu pai, Pedro Missao Mine, nasceu no Japão, a mãe, Maria Nakao Mine, no Brasil. A família de André Mine era composta por 05 irmãos, incluindo o próprio. Destes, uma em memória. Os pais do professor André Mine trabalharam na agricultura e no comércio nas cidades paranaenses de São Jerônimo da Serra, Uraí, Santa Mariana e Jandaia do Sul.

Pedro e Maria Mine ao aposentar-se na década de 1980, transferiram residência de Jandaia do Sul para o município de Bragantina, Pr. Na sequência vieram residir em uma chácara na Linha Gaúcha interior de Santa Helena que pertencia ao Professor André Mine. Na década de 2000 foram morar em Curitiba. Alguns anos depois, Pedro e Maria Mine faleceram na capital do Estado e lá estão enterrados.

André Mine casou-se no dia 12 de Janeiro de 1980 com a Sra. Deli Pedroso Mine em Santa Helena. Deste enlace matrimonial tiveram dois filhos que nasceram em Santa Helena: Andreo Mine, graduado/pós graduado em Administração de Empresa, trabalha na Cooperativa Sicredi de Santa Helena; e Marlon Mine, formação Educação Física, proprietário da academia Centro de Treinamentos N1, que ensina lutas marciais às crianças, adolescentes e adultos. A empresa está anexa à residência de seus pais (entenda-se, à Rua Paraguai 2071).

Deli Pedroso Mine

A esposa do professor André Mine Sra. Deli colaborou com a entrevista ao comentar que ela, além de realizar as tarefas do lar, confeccionava bonecas de forma artesanal, por isso abriu uma fábrica desses brinquedos em Santa Helena, porém, anos depois fechou esse empreendimento. A partir daí passou a trabalhar com restaurações de imagens sacras, bem como de adornos e objetos decorativos.

Tornou-se restauradora (designer) profissional graças ao Padre Antônio Mantovani (Padre Gringo in-memorian), ao incentivá-la a trabalhar com esta arte por conhecer sua habilidade em restaurar peças desgastadas pelo tempo. Inclusive Padre Gringo incumbiu Deli de restaurar algumas imagens de santos das Igrejas Católicas do interior do município de Santa Helena, bem como quase todas da Igreja Matriz Católica Santo Antônio. Também restaurou a imagem da Nossa Senhora de Fátima que está na propriedade rural de Luis Alegretti, na localidade de Santa Helena Velha.

Há décadas Deli confecciona e ornamenta o presépio natalino da Igreja Matriz Católica Santo Antônio e, por dois anos, confeccionou em juta (pano) os adornos que foram usados na montagem do presépio natalino foram expostos na Praça Central de Santa Helena quando das festividades de Natal. E ainda, segundo Deli, há anos restaura as imagens e os enfeites de natal da Padaria Progresso (Sandman) de Santa Helena.

O casal

Quanto ao casal (André/Deli Mine), afirmam que há trinta anos auxiliam na formação dos futuros casais nos encontros de noivos que ocorre nas dependências da Igreja Católica de Santa Helena, onde colaboram na equipe de cantores e de ornamentação dos espaços físicos de acolhida aos noivos. Disseram que esses trabalhos de interesse da coletividade santa-helenense, desenvolvem de maneira voluntária.

Educação

Retornando aos assuntos específicos da história do Professor André Mine, disse que cursou o Ensino Fundamental Séries Iniciais “antigo primário” em Uraí, cidade do norte paranaense e o “antigo ginásio”, que hoje corresponde do 6º ao 9º Ano na localidade de Riozinho (perto de Irati). Estudou e concluiu o Ensino Médio (2º Grau) em Botiatuba, próximo ao município de Almirante Tamandaré no Paraná no ano de 1967. Obs. É importante ressaltar que André Mine cursou o “antigo” ginásio e 2º Grau em seminários dos religiosos Capuchinhos. No início de 1968 André Mine participou por quatro meses de estudos (noviciado) no próprio Seminário dos Capuchinhos, que tinha como finalidade preparar os estudantes para pensar e refletir na decisão de estudar para se tornar sacerdote. Ao término desta preparação, André Mine convenceu que não tinha as devidas vocações para ser um religioso, por isso desistiu do sonho sacerdotal. Com esta decisão, retornou para casa dos pais em Jandaia do Sul.

No ano de 1968 instala na cidade de Jandaia do Sul (noroeste do Paraná) a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Nesta Faculdade André Mine foi contratado em 1969 para trabalhar na secretaria no qual desempenhou por 08 anos a função de Auxiliar Administrativo e, por um ano, respondeu como Secretário Oficial da instituição de ensino, perfazendo assim nove anos de trabalho. Mas, além de organizar toda a documentação relacionada aos trabalhos da secretaria, auxiliava os bibliotecários(as) na organização da biblioteca da Faculdade.

A profissão

Em 1973, André Mine resolveu retornar aos estudos e assim iniciou o curso de Educação Física pela Faculdade de Ciências e Letras de Arapongas (norte do Paraná). Com dedicação e perseverança conseguiu conciliar os trabalhos de secretário na Faculdade de Jandaia do Sul e de estudante universitário em Arapongas. Concluiu a graduação de Educação Física em 1975.

De posse do diploma em Educação Física, André Mine resolveu procurar trabalho na área de formação nas escolas públicas do Paraná. No segundo semestre do ano de 1976 percorre as cidades do sudoeste paranaense: Capanema, Santo Antônio do Sudoeste, Capitão Leônidas Marques, porém, não encontrou aulas disponíveis onde pudesse trabalhar em sua profissão.

Ao iniciar o ano de 1977 André Mine ficou sabendo que em Santa Helena, nas Escolas Estaduais: Graciliano Ramos e Castelo Branco estavam precisando de professores para ministrar aulas de Educação Física. Imediatamente deslocou para este município. Ao chegar nas referidas escolas foi recebido pelo então diretor da Escola Estadual Graciliano Ramos ,Gian Franco Vezolli e do diretor do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco, José Angonessi. Estes diretores informaram ao Prof. André que de fato existia aulas de Educação Física em abertas por falta de professores e que precisavam serem preenchidas o mais breve possível, de preferência com pessoas graduadas na disciplina de atuação. Neste caso, uniu o útil e o agradável, porque de um lado havia alguém procurando trabalho de professor e de outro, as escolas a procura de professores com formação. Por isso os diretores: Gian Franco Vezolli e José Angonessi acolheram André Mine com o maior carinho. Prontamente providenciaram os documentos que deveria ser preenchido pelos responsáveis das escolas e educador para efetivar a contratação assegurando-lhe as aulas de Educação Física, tanto no Graciliano Ramos e Castelo Branco. Obs. Mestre André Mine lecionou também Educação Artística e Inglês, para complementação da carga horária nestas áreas do saber na Escola Graciliano Ramos. Vale mencionar que foram poucos anos que o Prof. André Mine atuou profissionalmente no Colégio Castelo Branco. Quase toda a carreira profissional foi dedicada à Educação Física na Escola Estadual Graciliano Ramos de Santa Helena.

Para André Mine, um dos principais desafios de trabalhar com Educação Física nas escolas de Santa Helena, quando aqui iniciou suas atividades profissionais, era a falta de quadra esportiva adequada. A “quadra” que havia no pátio escolar era de chão batido, acrescenta-se a isto, a escassez de materiais esportivos, o que dificultava os trabalhos desta disciplina. No entanto, ao assumir as aulas, o professor tinha conhecimento dessas deficiências de infraestrutura para prática adequada do ensino de Educação Física aos educandos. Lembra que pela aspereza da “quadra” de esportes alguns alunos se machucavam e até chegava danificar a vestimenta que estava usando durante o desenvolvimento das práticas esportivas. Recorda ainda que as “quadras” eram desprovidas de coberturas, com isso, impossibilitava as práticas de Educação Física nos dias de chuvas e/ou de sol intenso. Esses obstáculos precisavam ser superados pelo educador de Educação Física para empreender aulas proativas aos educandos, o que demandava do professor comprometimento, disposição, desprendimento e responsabilidade.

Mine acredita que desempenhou proativamente a profissão que exerceu por mais de trinta anos, pois, tem convicção que pautou nos princípios por ele apontado, indiferente dos desafios que se apresentava a educação, por saber e ter consciência da importância das atividades físicas para o desenvolvimento físico e mental dos educandos, entre outros benefícios aos que exercita-o com regularidade. Ao final da carreira de professor, André Mine reconhece que foram construídas quadras poliesportivas, entre outras melhorias estruturais na Escola Estadual Graciliano Ramos. Por outro lado, passou a perceber que esses investimentos não foram capazes de suscitar a determinados estudantes a valorizar as aulas de Educação Física, mesmo diante da insistência e empenho do professor em motivá-los a praticar atividades físicas na escola. A demonstração de desinteresse dos educandos para com as aulas de Ed. Física gerava preocupação deixando-o um pouco frustrado.

Sem querer ser saudosista, professor André disse que no passado era gratificante trabalhar na escola, apesar das dificuldades descritas, porque, os estudantes e a sociedade nutria enorme admiração, respeito pelo trabalho e pela pessoa do educador, seja no ambiente escolar e/ou fora dele. Em contrapartida, excluindo as adversidades que enfrentou na profissão de Professor, declarou o entrevistado que gostava de administrar aulas, porque estava à frente de pessoas em desenvolvimento e que seu trabalho poderia colaborar na formação humana desses estudantes, até porque, é próprio desta disciplina facilitar as interações entre os alunos e o professor.

Explicou André Mine que dentre os momentos de maior contato, educador/educando acontecia durante a preparação para os Jogos Escolares. Os treinamentos dos alunos/atletas acontecia fora do horário de trabalho do professor/treinador, ou seja, à noite, feriado e/ou finais de semana. E que a preparação aos estudantes/atletas era desenvolvido de forma voluntária pelo professor. Isto acontecia porque o Estado não disponibilizava hora treinamento remunerado ao professor/treinador para treinar os alunos que fossem participar dos Jogos Escolares. É importante ressaltar que estes jogos vem sendo praticado anualmente (desde 1978) no Paraná, sempre em parceria com os municípios do Estado e são divididos em fases: Municipal, Regional e Estadual. Para que uma equipe consiga participar na fase Regional, é preciso ser campeã na fase Municipal. Em se tratando da fase Estadual, a equipe necessitará ser campeã da Municipal e Regional, salvo algumas exceções, apontou Prof. André Mine. A Escola Estadual Graciliano Ramos tem participado dos Jogos Escolares do Paraná com os alunos/atletas desde a implantação (1978), afirma Mine. No transcorrer dos trabalhos com Educação Física na Escola Graciliano Ramos, André Mine conseguiu que algumas equipes treinadas por ele, sagrassem campeãs e/ou obtivessem boas colocações nos Jogos Escolares a nível Municipal, Regional e Estadual, destacando Futebol de Campo, Voleibol, Xadrez, Tênis de Mesa e Futsal (classe B, Masculino e Feminino).

Além de professor, André Mine resolveu contribuir como gestor escolar ao candidatar e ser eleito diretor da Escola Estadual Graciliano Ramos, no qual administrou a instituição de ensino entre 1981 a 1983. Nas eleições escolares do ano de 1998 da citada escola, candidatou a vice-diretor compondo chapa com a então candidata a diretora professora Vera Lucia Gresele, pelos quais foram vitoriosos e administraram o educandário no triênio 1998 a 2000.

Pelo trabalho que desenvolvia na referida escola, André Mine foi convidado a trabalhar no Departamento de Esportes de Santa Helena na gestão administrativa do então Prefeito Municipal Antônio de Oliveira (in-memoriam), nos anos de 1989 a 1992 cedido pela SEED –Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

No Japão

Ao término desta administração política, Professor André Mine solicitou à SEED seu afastamento dos trabalhos na Escola Graciliano Ramos, sem vencimento, paralelamente solicitou também licença prêmio que tinha direito por lei. Estes pedidos tinham como finalidade ficar “livre” dos trabalhos na Escola para que pudesse trabalhar fora do Brasil. Atendido sua solicitação, no ano de 1993/1994 por 18 meses Professor André Mine esteve trabalhando no Japão numa empresa de montagem de peças para carros e utensílios domésticos no Distrito de Kamiti, município de Toyama.

De acordo com o Professor André Mine, a estadia no Japão foi uma experiência muito interessante, indiferente do fato de que no Japão limitou-se a trabalhar apenas, pois ao deixar o Brasil, tinha como foco ganhar um salário que fosse melhor em relação ao que recebia de professor no Brasil.

Quem incentivou André Mine a trabalhar no Japão foi Carlos Kamey (amigo do professor que reside em Santa Helena). Convenceu-o porque dois filhos de Kamey já residiam e trabalhavam à anos naquele país. Além disso, Carlos conhecia um agente de viagem da cidade de Matelândia (oeste do Paraná) que coordenava todo o procedimento de transporte de brasileiros para o Japão.

De posse dessas informações Professor André Mine entrou em contato com o agenciador de viagem da citada cidade e fecharam negociação. As despesas desta viagem de trabalho foram pagas pela empresa que contratou-o no Brasil, porém, mensalmente descontavam do salário que recebia no Japão, os custos do transporte. A viagem de ida e volta do Japão, foi de avião com duração aproximada de trinta horas, entre decolagens e pousos (aterrissagens) para reabastecimento da aeronave. Aponta André que os dezoito meses de trabalho no país nipônico rendeu-lhe melhor remuneração financeira em relação ao salário que receberia de Professor paranaense.

Chegando ao Japão, Mine conheceu três brasileiros que acabaram de serem contratados pela mesma empresa em que iria trabalhar. Outros fatos que vivenciou no Japão: disse que não teve maiores dificuldades em conhecer as peças que manuseava no trabalho, pois conhecia diversas palavras da língua japonesa. Na medida que passava os meses, mais brasileiros chegavam para trabalhar no Japão, por isso foi possível fazer amizades com alguns deles. 

Não encontrou maiores dificuldades no Japão por questões de trabalho, até porque os responsáveis (chefes) da empresa em que trabalhava eram pacientes e compreensivos com todos os funcionários. E acrescentou, a chefia gostavam dos brasileiros pelo trabalho que executavam, como prova disso, ao realizarem algumas festas particulares os convidavam a participar das festividades por eles programadas. Obs. Os serviços prestados pelos brasileiros nas linhas de montagem nas empresas no Japão, eram trabalhos que normalmente os japoneses rejeitavam executar, certamente por isso o respeito que a chefia dispensava aos estrangeiros. Observou também André Mine que a maioria dos funcionários nipônicos da empresa que trabalhava eram pouco receptivos aos imigrantes, pois demonstravam forte resistência em aceitar amizade com pessoas de outras nacionalidades. Diante desta observação, André Mine acredita que tal desconfiança dos japoneses estava relacionada com as possíveis percas dos postos de trabalhos que a empresa ofertava aos estrangeiros.

No Japão o trabalhador recebia por hora trabalhada, além das oito horas diárias, tinham direito de trabalhar várias horas-extras por dia. Na empresa que trabalhou no Japão, André Mine assinou com a mesma um contrato de trabalho, com isso conseguiu ficar amparado legalmente perante às leis trabalhistas do país nipônico. (Obs. Em japonês hora-extra pronuncia zanguio). A empresa no qual André Mine trabalhou, oferecia moradia a seus funcionários e ao final do mês descontava do salário o aluguel pela locação da residência.

Para finalizar a entrevista, disse que não sabe da existência de parentes seus que vivem no Japão e que ocorreram alguns tremores de terras no país, mas foram de baixa intensidade, praticamente imperceptíveis pelos seres humanos. E, por ser uma nação sujeita a frequentes terremotos, os responsáveis pela empresa que trabalhava os alertavam repassando as informações do andamento do tremor e que não se assustassem. Finalizou dizendo que mantinha contatos com os familiares no Brasil por intermédio de telefone e cartas. Ao retornar ao Brasil, (final de 1994), o professor André Mine reassumiu os trabalhos na Escola Estadual Graciliano Ramos, e assim continuou com as atividades de Professor de Educação Física até 1999 quando aposentou 20 horas. As outras 20 horas aposentou-se no ano de 2008.

Importante ressaltar que o Professor André Mine dispõe de outras habilidades artística, como exemplo: desenhista e cantor de músicas nacionais e internacionais, que desenvolve como hobby. Por isso diversas vezes foi convidado para tocar e cantar música em casamento de cidadãos santa-helenenses, bem como, nos encontros pedagógicos das escolas de Santa Helena e de festas de aniversário. Produziu vários trabalhos artísticos, em especial aqueles que representam o folclore brasileiro e foram expostos por muitos anos no saguão da Escola Estadual Graciliano Ramos. Neste espaço, ressalto que na sala dos professores existe um quadro confeccionado pelo professor André representando a Caravela de Pedro Álvaro Cabral aportando no Brasil em 1500. Esta produção artística fez parte do Projeto 500 anos da chegada dos portugueses no Brasil (abril de 2000) que foi desenvolvido na Escola.

Mensagem:

“Quando criança sonhava estudar para tornar-se um sacerdote, mas no transcorrer dos anos de seminarista percebi que não dispunha de vocação sacerdotal, por isso desisti desse ideal. A partir de então passei a almejar ser músico, engenheiro civil e/ou arquiteto. No entanto, por circunstâncias da vida, nenhum desses sonhos consegui realizar. Porém, obtive formação de Ensino Superior em Educação Física. Tenho convicção que durante os trinta e cinco anos (35) que exerci a profissão de professor desempenhei com comprometimento, determinação, prazer e amor para com as causas educacionais, nas escolas estaduais de Santa Helena e principalmente na Escola Estadual Graciliano Ramos”. Professor André Mine.

Mensagem:

“Professor André Mine, saiba que os conhecimentos que você transmitiu aos educandos sob sua orientação certamente serviram como auxílio na formação humana e intelectual destes aprendizes, pois, ao longo de sua carreira profissional desempenhou com sapiência os ensinamentos que é de competência do educador do Magistério. Digo isto, porque tive o privilégio de conhecê-lo e acompanhar por mais de duas décadas o seu comprometimento com a educação para com seus educandos da Escola Estadual Graciliano Ramos”. Professor João Rosa Correia.




























































































































João Rosa Correia