Modern World

03.10.2016

URNA ELETRÔNICA

As urnas eletrônicas são consideradas o xodó do Brasil, pela praticidade e rapidez, tanto na votação como na apuração dos resultados.

Mas existem críticas à segurança da urna eletrônica do TSE.

Alguns defendem que não há tecnologia que permita garantir que o software que está na urna no dia da eleição é o software que o TSE acreditava que estava lá... Não há perícia que possa ser feita na urna, depois da votação, para descobrir se o software que foi usado durante a votação é o software que está lá depois da votação.

Por outro lado, matéria veiculada pela Gazeta do Povo, o principal jornal paranaense, da nossa capital Curitiba, mostrou o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE), Carlos Alcídio Emmel, garantindo que o sistema de votação eletrônica não pode ser fraudado.

Segunndo Emmel, todo processo eleitoral é auditado desde o princípio, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em cerimônia pública de três dias, mostra o código fonte (linhas de programação que formam um software usado na urna) para partidos, entidades como a OAB, e técnicos em tecnologia da informação levados por eles. “Nesses 20 anos de urna eletrônica, nunca foi comprovado nada [de fraude]”, disse.

Outra discussão diz respeito à impressão de voto.

A legislação que permitiu a impressão do voto foi aprovada no final do ano passado pelo Congresso Nacional. Será permitida a impressão em 2018, mas nestas eleições municipais de 2016 ainda não.

A partir de 2018, o eleitor poderá conferir em quem votou após uma impressão controlada pelos mesários. Só após a conferência, o eleitor poderá deixar o local de votação. Em 2002, foi testado o sistema e nenhuma irregularidade com o voto eletrônico foi comprovada.


Eldriã Boff