O dia 23 de maio ficou marcado na história paulista pela morte de quatro jovens durante um confronto com a polícia militar no centro de São Paulo. Em 1968, Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza e Antonio Américo de Camargo Andrade participaram de uma manifestação que protestava contra medidas do regime militar em vigência à época.

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A mobilização reuniu estudantes universitários e secundaristas em frente à Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) e seguiu pelas ruas do centro, quando houve o primeiro choque com as forças de segurança. A repressão culminou na morte dos quatro manifestantes — vítimas de balas disparadas pela Polícia Militar. O episódio gerou profunda comoção e teve grande repercussão nacional, fortalecendo a luta estudantil e os movimentos pela redemocratização.

A data é lembrada anualmente em atos e debates acadêmicos, em homenagem aos estudantes e pelo reforço da memória dos períodos de exceção. Para muitos, o sacrifício daqueles jovens simboliza o preço pago pela sociedade civil na defesa de liberdades democráticas. Na USP, ainda hoje, permanece viva a tradição de reunir-se no local das ocorrências para prestar tributo às vítimas e refletir sobre os direitos civis e a segurança nas manifestações públicas.

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