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Terça-feira, 16 de Abril de 2024

Decretada Situação de Emergência por causa da dengue em Santa Helena. Casos continuam subindo

Por causa do grande número de casos de dengue, foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Município nesta segunda-feira (15) o decreto de Situação de Emergência assinado pelo prefeito Evandro Grade, o Zado.

Santa Helena vive uma epidemia de dengue conforme parecer técnico da 20ª Regional de Saúde, órgão representativo na região, da Secretaria Estadual de Saúde.

De acordo com o mesmo parecer, segundo dados dos últimos levantamentos, o município possui índice de infestação predial de 4,9%, estando acima do preconizado de 1%.

No mesmo decreto também são consideradas as mudanças climáticas favoráveis a pancadas de chuvas e ondas de calor que acabaram acelerando a proliferação do vetor e o crescimento dos casos confirmados de dengue.

Segundo informou o secretário de Saúde da prefeitura de Santa Helena, Dilson Dill, apesar de todo esforço da equipe e conscientização da população através de campanhas permanentes já há tempos, a dengue continuou crescendo no município, por isso a necessidade do decreto de Situação de Emergência, que vai possibilitar a ampliação do combate ao mosquito Aedes aegypti e a doença.

O avanço do número de casos impacta também a rede de atendimento da saúde pública.

Boletim Epidemiológico atualizado

Em relação ao último boletim emitido na semana passada, são 101 casos a mais confirmados. No ano epidemiológico 2023/24, já foram confirmados em Santa Helena 469 casos. Semana passada eram 368.

Apesar deste alto número, ao redor de 60 casos estão ativos, ou seja, podendo contagiar outras pessoas. Ainda há 250 casos notificados sendo analisados.

Atendimento médico

O hospital conveniado reforçou a equipe médica, a UBS centro passou a atender nos finais de semana, há uma sobrecarga das Unidades Básicas e do próprio Hospital Micheletto, inclusive de internamentos, pois é referência também, alem de SH, para Entre Rios, São José e Diamante para a regional.

Os casos mais graves têm como protocolo, a transferência para o Hospital Bom Jesus em Toledo que é a referência nestas situações.

As filas estão mais extensas e o tempo médio de espera aumentou em função desta circunstância neste momento de epidemia.

“A prevenção, continua sendo o melhor remédio e todos precisamos cuidar para evitar qualquer lixo ou recipiente que possa acumular água”, lembrou Dilson Dill.

Assessoria

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