Cotidiano

29.09.2015

POR TELEFONE, SEM CHIORO

O telefone é uma das mais brilhantes invenções do homem.

Nem vou entrar no mérito se foi o britânico Alexander Graham Bell ou o italiano Antonio Meucci quem inventou o aparelhinho para se comunicar à distância.

Só digo que essa polêmica teria sido dissipada ainda em 2002, quando o Congresso Americano reconheceu Meucci como o verdadeiro inventor que repassou o protótipo para Graham Bell.

O telefone evoluiu. Ganhou adicionais tecnológicos. Virou sem fio e se transformou em celular.

O que a dupla de geniosos não poderia imaginar é que iriam utilizar o telefone para acionar guerras, fazer trotes, ameaças, sexo, conversas entre quadrilheiros, diálogos entre corruptos e tantas outras impropriedades.

Também não imaginaria Meucci quando criou um telefone eletromagnético - que denominou telettrofono - para conectar seu escritório ao seu quarto, localizado no segundo andar da casa, pois sua esposa sofria de reumatismo, que Dilma Rousseff o usaria para demitir um Ministro de Estado.

Pois é. Dilma fez. Por telefone, deu as contas para o ministro da saúde, que fica só até quinta no cargo, quando uma reestruturação no primeiro escalão governamental será anunciada com o nome dos novos integrantes dos ministérios.

E como diz a letra de Ritchie (os mais antigos lembram – Pelo Interfone):

“Ela me deixou desiludido, eu já não sei se eu vou ou se eu fico”...

(Com pesquisa na Wikipédia e letras.music)

Reprodução (Cartunista Diniz) Reprodução (Cartunista Diniz)
Sem Chioro nem vela (Foto: André Henriques Sem Chioro nem vela (Foto: André Henriques

Elder Boff