Ao longo da história, o dia 22 de julho foi palco de acontecimentos marcantes, desde catástrofes naturais até decisões políticas de grande impacto. 

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No ano de 365, um tsunami devastou Alexandria, no Egito, resultado de um forte terremoto ocorrido no dia anterior, com epicentro no mar Mediterrâneo, afetando também regiões como o norte da Itália e a ilha de Creta. Esse desastre natural é um dos primeiros tsunamis registrados com grande impacto na antiguidade. Em 838, o imperador bizantino Teófilo foi derrotado na Batalha de Anzen pelos exércitos abássidas, comprometendo o domínio bizantino na região da Anatólia.

Séculos depois, em 1099, Godofredo de Bulhão foi proclamado Defensor do Santo Sepulcro, logo após a conquista de Jerusalém na Primeira Cruzada. Já em 1209, a cidade francesa de Béziers foi cenário de um massacre durante a Cruzada Albigense, que visava eliminar os cátaros, considerados hereges pela Igreja Católica. Em 1298, os escoceses de William Wallace enfrentaram os ingleses na Batalha de Falkirk, mas acabaram derrotados por Eduardo I, num episódio retratado com destaque em obras culturais como o filme Coração Valente.

No século XIV, a Europa Central enfrentou, em 1342, a chamada Enchente de Santa Maria Madalena, considerada uma das piores já registradas, devastando diversas regiões. Em 1456, os húngaros sob João Corvino resistiram ao cerco de Belgrado, repelindo as forças do sultão Maomé II do Império Otomano. No fim do século XV, os suíços venceram as tropas imperiais na Batalha de Dornach, consolidando sua independência do Sacro Império.

O século XVII assistiu a transformações políticas como o acordo do Tratado de União de 1707, firmado por comissários ingleses e escoceses, que viria a formar o Reino da Grã-Bretanha. Em 1793, o explorador Alexander Mackenzie alcançou o Oceano Pacífico, tornando-se o primeiro europeu a cruzar o continente norte-americano por terra. Dois anos depois, a França revolucionária assinou o Tratado de Basileia com a Espanha, encerrando temporariamente os conflitos entre os dois países.

A data também marca avanços sociais, como a aprovação da Lei de Abolição da Escravatura na Câmara dos Comuns britânica em 1833, que iniciou o processo de libertação gradual dos escravizados no Império Britânico. No Brasil, em 1839, foi proclamada a efêmera República Juliana em Laguna, parte do movimento Farroupilha. Em 1864, durante a Guerra Civil Americana, ocorreu a sangrenta Batalha de Atlanta, com o avanço das tropas da União.

Entre os séculos XX e XXI, os acontecimentos continuaram marcantes. Em 1933, o aviador Wiley Post completou o primeiro voo solo ao redor do mundo. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, teve início a deportação em massa dos judeus do Gueto de Varsóvia para campos de extermínio, no episódio conhecido como Grossaktion. No ano seguinte, as tropas aliadas capturaram Palermo, na Sicília, enquanto protestos em Atenas foram violentamente reprimidos. Em 1946, um atentado sionista destruiu parte do Hotel King David em Jerusalém, causando 91 mortes.

Já em tempos mais recentes, 22 de julho de 2005 ficou marcado pela morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, alvejado pela polícia britânica em Londres após ser confundido com um suspeito de terrorismo. Em 2011, atentados na Noruega deixaram dezenas de mortos entre Oslo e a ilha de Utøya, no maior ataque no país desde a Segunda Guerra. No mesmo dia, em 2013, o Papa Francisco desembarcou no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, sua primeira viagem internacional como pontífice. E em 2019, a Índia lançou a missão lunar Chandrayaan-2, destacando sua presença crescente no cenário espacial global.

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