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Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2025
Brasileiro é retirado de casa na Alemanha por causa de bomba da 2ª Guerra: 'Dá um pouco de medo
Imagina só ter que evacuar sua casa por causa de uma bomba da Segunda Guerra. Foi o que aconteceu com o brasileiro Alexandre Faria Morais, que mora na Alemanha, na última quinta-feira (4).
"Parece meio um cenariozinho de guerra. Ruas bloqueadas pela polícia, polícia batendo de porta em porta, carro passando com alto-falante muito alto falando que tem bomba na rua, que acharam bomba e tudo mais", conta ele.
A bomba foi encontrada durante obras de tubulação na cidade de Bonn. De origem americana, ela tinha 125 quilos e precisou ser desativada e removida.
"E de repente, simplesmente, o Ordnungsamt, que é um órgão do governo aqui na Alemanha, bateu a campainha aqui em casa e falou que todo mundo teria que sair para poder desativar essa bomba. Tenho um bebezinho de quatro meses, uma outra menininha de dois anos e meio. Então, seria um pouco estressante poder saber para onde nós íamos, quanto tempo iria demorar, se teria que dormir fora de casa e tudo mais", afirma.
A evacuação começou por volta das 16h e afetou mais de mil pessoas. A região foi completamente esvaziada às 20h, quando começou o processo bem-sucedido de desativação da bomba. Cerca de duas horas depois, os moradores puderam voltar para casa na mesma noite.
Esse tipo de procedimento é relativamente comum na Alemanha, e as autoridades estão preparadas. O próprio Alexandre já passou por isso outras duas vezes.
"Dá um pouco de medo na gente, principalmente agora com a família e tudo mais, porque tinha uma bomba aqui a poucos metros da minha casa. O que me garante que não tenha nenhuma aqui no quintal da minha casa também? Então, traz esse tipo de pensamento para a gente. Mas a gente que mora aqui na Alemanha, principalmente nessa região, a gente tem que se acostumar com as coisas, tem que se adaptar. A primeira vez que isso aconteceu, eu fiquei bastante assustado, falei: 'tem uma bomba aqui, vai explodir tudo.' Aí, eu dei algumas pesquisadas, vi que é uma coisa que acontece com bastante frequência aqui", relembra.
G1








