Celebrado em 24 de dezembro, o Dia do Órfão convida a sociedade a refletir sobre a realidade de crianças e adolescentes que cresceram ou ainda vivem sem a presença de um ou ambos os pais, seja por falecimento, abandono ou rompimento de vínculos familiares.

A data vai além do simbolismo. Ela propõe um olhar mais atento para histórias marcadas por perdas precoces, mas também por resiliência, superação e, em muitos casos, pela busca constante por afeto, proteção e oportunidades. Ser órfão não significa apenas a ausência de pais, mas, frequentemente, a necessidade de apoio emocional, social e institucional para garantir um desenvolvimento digno.

No Brasil, milhares de crianças e adolescentes vivem sob a responsabilidade do Estado, de instituições de acolhimento ou de famílias substitutas. O desafio não está apenas em oferecer abrigo, mas em assegurar educação, saúde, convivência familiar e comunitária, pilares essenciais para a construção de um futuro mais justo.

O Dia do Órfão também reforça a importância da adoção responsável, do fortalecimento das políticas públicas e do envolvimento da sociedade civil. Gestos simples, como o voluntariado, o apoio a projetos sociais e a disseminação de informação, ajudam a transformar realidades que muitas vezes permanecem invisíveis.

Em uma data que antecede o Natal, período tradicionalmente associado à família, o Dia do Órfão lembra que cuidar é um dever coletivo. Mais do que compaixão, a data propõe compromisso: com a proteção da infância, com o acolhimento e com a garantia de direitos para quem mais precisa.

CGN