Apesar da percepção comum de que os jovens leem menos, na concepção da “dona do canal”, a geração Z não abandonou a leitura, apenas transformou sua forma de consumir textos. Em vez dos tradicionais livros físicos, muitos preferem ler conteúdos em redes sociais, como threads no Instagram, legendas informativas no TikTok e postagens no X (antigo Twitter). E-books, mangás e histórias em quadrinhos também têm seu espaço, graças ao formato mais acessível e dinâmico.

Clique aqui para participar de um dos nossos grupos no WhatsApp

As redes sociais, aliás, têm desempenhado papel ambíguo nesse cenário. Comunidades como o BookTok popularizam obras literárias e aproximam jovens de títulos que dificilmente conheceriam por vias tradicionais. No entanto, o excesso de estímulos e a dispersão digital podem comprometer a concentração necessária para leituras mais profundas.

Entre os gêneros preferidos da geração Z estão romances contemporâneos, fantasia, suspense e terror. Autores como Colleen Hoover, com tramas românticas e dramáticas, e Raphael Montes, conhecido pelo suspense nacional, figuram entre os favoritos. Muitos jovens relatam que a influência de amigos e das redes sociais foi decisiva para despertar o interesse pelos livros.

O que se observa, portanto, não é o fim da leitura entre os jovens, mas uma adaptação ao novo tempo. Em meio à avalanche de informações digitais, dedicar-se à leitura tornou-se um ato de escolha consciente e, talvez, uma forma de resistência.

Assista ao vídeo acima e entenda este ponto de vista.

Confira a Coluna de Fernanda Rech

Clique aqui para acessar nossa página no Instagram