Brasil | Presidente
Terça-feira, 26 de Agosto de 2025
“Já sou o quinto Lula”, ironiza presidente sobre teoria da conspiração de que teria morrido
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a brincar com boatos sobre sua saúde durante discurso nesta quinta-feira (21), em Sorocaba (SP). No evento de entrega de unidades odontológicas móveis, o petista ironizou teorias conspiratórias que circulam na internet afirmando que ele teria morrido e sido substituído por clones. “Já sou o quinto Lula”, disse, em tom de piada.
Em meio às risadas da plateia, Lula reforçou a meta que costuma citar em discursos: chegar aos 120 anos de idade. “Deus queira que eu seja o sétimo, oitavo, décimo Lula, porque eu quero viver até os 120 anos. Dizem que o céu é muito bom. Quem quiser minha vaga, pode pedir que eu dou, porque quero viver aqui na Terra mais um pouco”, afirmou.
O presidente utilizou a anedota como exemplo ao falar sobre a necessidade de distinguir mentiras de verdades. Segundo ele, existe no País uma verdadeira “fábrica de mentiras”, responsável pela propagação dessas narrativas.
A fala acontece no mesmo dia em que pesquisa Genial/Quaest mostrou Lula à frente de todos os potenciais adversários da direita em cenários de segundo turno. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a vantagem é de oito pontos percentuais.
Apesar de dizer que a disputa de 2026 depende de suas condições de saúde, Lula provocou a oposição ao pedir que seus apoiadores imaginassem a reação de um possível quarto mandato. “Um mandato do Lula incomodou muita gente, dois mandatos incomodou muito mais, três mandatos, muito, muito mais. Imagina se tiver o quarto mandato, como é que eles vão ficar incomodados”, declarou.
O petista também fez questão de destacar sua disposição física. Aos 79 anos, afirmou ter hoje mais resistência do que aos 65, quando deixou a Presidência após o segundo mandato, em 2010. Nos últimos dias, inclusive, tem usado as redes sociais para mostrar vitalidade — na semana passada, publicou um vídeo subindo correndo uma rampa no Planalto.
“Eu não quero me entrevar. Eu, qualquer dia, vou subir a rampa do Palácio do Planalto correndo para ver quem é que vai me acompanhar”, concluiu.
CGN








