Notícias da Região | São Pedro do Iguaçu
Segunda-feira, 16 de Junho de 2025
Mãe de criança com doença rara busca auxílio para exames urgentes em São Pedro do Iguaçu
Bianca da Silva Barbosa, 31 anos, moradora do distrito de Luz Marina, em São Pedro do Iguaçu, busca há meses ajuda do poder público para realizar exames essenciais no filho, Charles Michel Furtado Junior, de 1 ano e 7 meses. O menino foi diagnosticado com suspeita de síndrome de Kawasaki, uma doença rara que afeta os vasos sanguíneos e o coração, mas enfrenta dificuldades para conseguir atendimento médico especializado.
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Desde o final de 2024, Charles apresenta febres altas e persistentes, chegando a ficar internado por semanas sem um diagnóstico conclusivo. Após avaliação de uma médica, foi sugerida a possibilidade de síndrome de Kawasaki, condição que exige acompanhamento cardiológico imediato. No entanto, o hospital não dispunha de ecocardiograma, exame crucial para confirmar e monitorar a doença.
Sem condições financeiras para custear os procedimentos, Bianca recorreu à administração municipal, mas afirma não ter recebido apoio. "Fizemos uma rifa para pagar o primeiro exame em Cascavel, que custou cerca de R$ 700. Agora, ele piorou de novo, e há dois meses espero por um novo ecocardiograma urgente", relata.
Bianca alega que ouve sempre a mesma resposta: "Espere até o dia 20". No entanto, mesmo após a data, as vagas não são liberadas. "Preciso de um imunologista e outros exames, mas não consigo marcar nada", desabafa.
O Correio do Lago entrou em contato com o prefeito de São Pedro do Iguaçu, que se mostrou disposto a ajudar. No entanto, o secretário de Saúde, Dácio, teria sido reticente. "Ele disse que não tinha conhecimento do caso e foi até grosseiro na resposta", afirma Edu Ditz, que mediou o contato.
A síndrome de Kawasaki exige acompanhamento contínuo, mas alguns exames não estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Bianca cobra uma solução: "Meu filho precisa de ajuda urgente. Se a prefeitura não pode custear, que me orientem como buscar apoio judicial ou pelo Ministério Público".
Embora o prefeito se comprometeu em averiguar a situação, até o fechamento desta edição, não houve uma reposta por parte da Administração sobre o assunto.
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