Notícias da Região | Doação de órgãos
Segunda-feira, 03 de Março de 2025
Órgãos doados por Maria Cecília podem salvar até 5 crianças, explica coordenadora do CIHDOTT

Gelena Castillo, que é responsável pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, conversou com a imprensa a respeito do processo de captação de órgãos da pequena Maria Cecília, que teve a morte encefálica confirmada no início da noite desta segunda-feira (03).
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Maria Cecília sofreu um acidente doméstico no dia 20 de fevereiro, quando caiu da janela de um apartamento na Rua Itália, no Cascavel Velho. Ela foi socorrida em estado grave e durante todos esses dias lutou pela vida, mas infelizmente, não resistiu.
Gelena afirmou que a morte de Maria Cecília causou grande consternação em toda a unidade, que durante 11 dias zelou pela criança. Com a morte cerebral, confirmada às 18h24, não restava outra opção à equipe médica, a não ser o desligamento de todos os aparelhos ou a doação, a qual foi autorizada pela família.
A coordenadora ainda ressaltou que os órgãos de Maria Cecília poderão salvar a vida de cinco crianças, que ainda serão selecionadas.
Sobre a doação de órgãos
A respeito do procedimento de doação de órgãos, Gelena explicou que, após a constatação do óbito, existem dois tipos possíveis: 1) quando o coração para (neste caso, apenas tecidos são doados) ou 2) quando o cérebro para e o coração é mantido por aparelhos (neste caso, todos os órgãos podem ser doados).
A autorização para doação de órgãos é feita pela família. Posteriormente, os dados dos exames do doador serão encaminhados para um sistema para que um receptor compatível seja localizado.
CGN
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