Brasil | Fuga da penitenciária

Sábado, 17 de Fevereiro de 2024

Presos fizeram buraco na penitenciária de Mossoró para escapar

Policiais estão na mata próximo ao presídio em busca dos dois fugitivos

Os presos que escaparam da penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, fizeram um buraco na parede do presídio. Imagem divulgada mostra o buraco feito por Rogério Mendonça e Deibson Nascimento.

Policiais estão na mata próximo ao presídio em busca dos dois fugitivos. Foram encontrados um rastro que pode ter sido deixado pelos detentos. São pegadas, roupas e pacotes de comida.

O material é considerado suspeito por estar no raio das buscas, na zona rural de Mossoró. Todo o material passará por perícia da PF para saber se foi usado pelos fugitivos.

O trabalho da Polícia Penal Federal, com Polícia Federal, Rodoviária Federal e forças de segurança do estado já dura mais de 60 horas, incluindo a madrugada com uso de drones e sensor de temperatura para identificar calor humano no meio da mata.

A reportagem conversou com policiais e eles acreditam que nos próximos dias os fugitivos devem ser encontrados. “Os moradores locais estão cooperando bem”, disse um agente.

Na quinta-feira (15), o ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, disse acreditar que os dois foragidos estão em uma área próxima ao presídio.

Grupos de elite da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão ao Rio Grande do Norte para ajudar nas buscas de dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró (RN).

Integram a equipe policiais do Comando de Operações Táticas (COT), que é a unidade de elite, e mais peritos – além dos que já estão no local – pela PF. Já a PRF desloca o Grupo de Resposta Rápida (GRR), especializado em operações especiais.

Os 25 profissionais utilizam um jato da PF para agilizar o deslocamento e se juntarem aos mais de 100 agentes que estão em busca há 50 horas pela região, com 11 helicópteros.

Quem são os fugitivos

Os presos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça (vulgo Querubim, Chapa ou Cabeça de Martelo ou Martelo); e Deibson Cabral Nascimento (conhecido como Tatu, Deisinho ou Deicinho). A CNN apurou que os dois têm ligação com o Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do Brasil.

CNN