Notícias da Região | Santa Helena
Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025
Santa Helena e municípios vizinhos: dados do IBGE apontam índices de casamentos, divórcios, nascimentos e mortalidade
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (10), as estatísticas do registro civil de 2024, oferecendo um retrato detalhado do movimento populacional em Santa Helena e seus municípios vizinhos.
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Os dados, coletados diretamente dos cartórios e tabelionatos, mostram variações notáveis nas taxas de casamentos, divórcios, nascimentos e óbitos na microrregião. Casamentos e divórcios: Santa Helena e Pato Bragado lideram os 'Sins', Ramilândia e São Pedro do Iguaçu Registram zero divórcio.
No que diz respeito à formação de novas famílias, Santa Helena (4,8 por mil habitantes) e Pato Bragado (4,7 por mil habitantes) apresentam as maiores taxas de casamentos, indicando uma forte tradição de união formal nessas cidades. Mercedes acompanha de perto, também com 4,7 por mil.
Taxas de Casamento (por mil hab.):
Santa Helena: 4,8
Pato Bragado: 4,7
Mercedes: 4,7
O destaque de maior estabilidade conjugal, ao menos no registro formal de 2024, vai para Ramilândia e São Pedro do Iguaçu, que não registraram nenhum divórcio por mil habitantes no período.
Em contrapartida, Santa Helena apresenta o índice mais elevado de divórcios na região, com 2,9 por mil habitantes, quase o triplo de Pato Bragado (1,7/mil) e significativamente superior aos demais municípios, que mantiveram taxas inferiores a 1 por mil.
A disparidade nas taxas de divórcio sugere que, enquanto os municípios menores demonstram alta estabilidade ou optam por meios menos formais de dissolução, Santa Helena, como polo regional, pode estar refletindo uma tendência de maior facilidade ou aceitação social do divórcio.
A taxa de nascidos vivos é um indicador crucial para o crescimento populacional. Santa Helena (11,8 por mil habitantes) e Ramilândia (11,6 por mil habitantes) mostram os maiores índices de natalidade da região, sinalizando uma população jovem e com bom potencial de reposição. Mercedes (10,1/mil) e Missal (9,9/mil) também mantêm índices próximos.
Maiores Taxas de Nascidos Vivos (por mil hab.):
Santa Helena: 11,8
Ramilândia: 11,6
Na outra ponta, São Pedro do Iguaçu (6,6 por mil habitantes) e São José das Palmeiras (7,8 por mil habitantes) apresentam as menores taxas de natalidade, indicando possíveis desafios futuros na renovação da força de trabalho.
No quesito óbitos, a microrregião apresenta um cenário de contrastes. São José das Palmeiras registra a taxa de mortalidade mais alta, com assustadores 14,2 óbitos por mil habitantes. Esse índice é quase o dobro da média regional.
Taxa de Óbitos (por mil hab.):
São José das Palmeiras: 14,2
Missal: 10,6
Pato Bragado: 10,5
São Pedro do Iguaçu: 10,5
Em contrapartida, Ramilândia (7,6 por mil habitantes), Mercedes (7,9 por mil habitantes) e Santa Helena (8 por mil habitantes) demonstram as taxas mais baixas de mortalidade, sugerindo uma população mais jovem ou melhores condições de longevidade, se comparadas às cidades vizinhas.
Os dados do IBGE para 2024 pintam um cenário demográfico diversificado. Enquanto Santa Helena se consolida como o polo de maior movimento social, com as maiores taxas de casamento, natalidade e divórcio, os municípios menores mostram tendências específicas, como a elevada taxa de mortalidade em São José das Palmeiras e a notável estabilidade conjugal em Ramilândia e São Pedro do Iguaçu.
Essas estatísticas são fundamentais para o planejamento de políticas públicas, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social, permitindo que as administrações municipais se preparem para atender às demandas de uma população em constante transformação.








