Brasil | Lesões por água-viva

Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2024

SC tem mais de 16 mil casos de lesões por água-viva desde dezembro

No litoral catarinense, a presença dos animais é identificada pelo uso de bandeiras roxas próximo ao posto de Guarda-Vidas

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina divulgou que registrou 16.634 ocorrências de lesões por água-viva no litoral do estado, entre os dias 16 de dezembro de 2023 e 28 de janeiro de 2024.

As águas-vivas ou medusas, como também são conhecidas, são animais marinhos com formato de um sino com tentáculos.

Os animais podem lembrar uma gelatina incolor ou ter uma coloração arroxeada. Os tentáculos possuem células urticantes (nematocistos) que ajudam na caça e na defesa, no entanto, em contato com a pele humana causam forte sensação de queimadura.

Nas praias de Santa Catarina, a presença desses animais é identificada pelo uso de bandeiras roxas próximas ao posto de guarda-vidas. O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina orienta que, ao entrar em contato com a água-viva, o banhista deve proteger a mão e remover os tentáculos grudados na pele sem esfregar a região em que foi atingida.

O CBMSC também informa que não se deve lavar o ferimento com água doce, para que não seja liberado mais veneno dos tentáculos – a própria água do mar é uma opção. Uma dica dos Bombeiros para neutralizar o veneno e aliviar a dor, é aplicar uma compressa de vinagre – desde que não seja alérgico a vinagre – por 10 minutos.

Este é o segundo ano com mais casos de lesões por água-viva desde 2020, quando de 18 de dezembro de 2019 a 30 de janeiro de 2020, foram registradas 49.585 ocorrências dessa natureza.

CNN